Justiça determina suspensão de eleições para diretores de colégios estaduais do Paraná. // Boletim da dengue aponta 1.251 casos da doença no Paraná. // Governo do Paraná vai negociar vacinas contra o novo coronavírus, mas quer aguardar a liberação da Anvisa.///
As informações com Anderson Luis.
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A 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba determinou a suspensão do processo seletivo para a eleição de diretores de colégios estaduais do Paraná, que estava marcado para esta quarta-feira. O pedido de suspensão foi feito pelo Ministério Público do Paraná, por causa dos riscos da pandemia de covid-19. A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte disse que respeita a decisão, mas destacou que planejou as eleições com o maior cuidado e zelo, obedecendo o protocolo de segurança para evitar a propagação do coronavírus. Cerca de 1.700 gestores se candidataram para administrar escolas de todo o estado pelos próximos quatro anos. A eleição não está prevista para acontecer nos futuros colégios cívico-militares, de educação integral, das comunidades indígenas e quilombolas, nos cedidos ou alocados em instituições religiosas, além dos quatro Colégios da Polícia Militar do Paraná.
O boletim da dengue divulgado nesta terça-feira pela Secretaria da Saúde do Paraná totaliza 1.251 casos da doença no atual período epidemiológico. São 59 novos casos confirmados no Estado; este é o menor número de registro de casos semanais do período e menor desde agosto do ano passado. O boletim da dengue apresenta notificações em 311 municípios das 22 Regionais e Saúde do Estado. A Secretaria de Saúde reforça o pedido de ajuda à população no combate ao criadouro do mosquito da dengue.
O Governo do Paraná afirmou nesta terça-feira que está disposto a negociar com todos os laboratórios que testam vacinas contra o novo coronavírus, antes, porém, vai aguardar a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Este posicionamento foi divulgado após uma reunião entre governadores e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A previsão de Pazuello é de que a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca tenha o registro aprovado na Anvisa no fim de fevereiro de 2021.O governo federal destinou cerca de 2 bilhões de reais para a produção ou aquisição de 100 milhões de doses da chamada vacina de Oxford. Ainda conforme a nota do governo estadual, o Ministério da Saúde garantiu distribuição igualitária e na quantidade necessária da vacina para todo o Brasil.