A Mesa Executiva da Câmara de Londrina negou o pedido do vereador afastado Mário Takahashi (PV) para que a casa voltasse a pagar seus salários. Eles estão suspensos desde janeiro de 2018, após a deflagração da operação ZR3. A reunião entre os integrantes da Mesa para deliberar sobre o assunto ocorreu na última sexta-feira (13). O presidente afastado do legislativo “pegou carona” na decisão da juíza substituta da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Cristiane Santos Leite, que manteve o pagamento dos salários ao vereador afastado Rony Alves (PTB). O desejo de Takahashi era que o benefício fosse estendido. O presidente em exercício da Câmara, Ailton Nantes (PP), justificou a decisão pela liminar ser exclusiva a Alves e por isso não haveria possibilidade de reconhecer o pagamento na área administrativa. Quando aconteceu os afastamentos dos dois vereadores a Câmara entendeu suspender os pagamentos. Primeiro pela ausência de legislação municipal que justificasse a manutenção de pagamento. Em segundo porque existe posicionamento recente do TJ-PR pelo não pagamento de subsídios em casos semelhantes. A Mesa então entendeu que a liminar foi exclusiva a Rony Alves. Com a deliberação, Takahashi terá que seguir o mesmo caminho de Alves e pediu na Justiça o retorno do pagamento de vereador, que é cerca de R$ 12,9 mil por mês.