Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Bispos pedem rapidez para início da vacinação contra covid-19 

Por Jornalismo. Publicado em 12/01/2021 às 16:30.

Presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, divulga mensagem pedindo celeridade nas decisões para o início da vacinação contra o coronavírus no país e fala dos perigos da desinformação.

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, divulgou vídeo nesta terça-feira alertando que é urgente cobrar rapidez para o início da vacinação contra a covid-19 no Brasil e que a pandemia vai se tornar ainda mais perigosa com a desinformação.

Os riscos de se vacinar, disse a autoridade da Igreja Católica no Brasil, são infinitamente menores do que as ameaças da doença que, a cada dia, mata mais pessoas.

SONORA

O presidente da CNBB destacou também a importância das vacinas, as quais são oferecidas pela ciência.

SONORA

Outras entidades também já se posicionaram em relação à necessidade da rapidez na implementação da vacinação contra o coronavírus no Brasil. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em dezembro, formalizou pedido ao Supremo Tribunal Federal para autorizar liminarmente a compra de vacinas com base em aprovação de entidades sanitárias internacionais. A medida afastaria a obrigação do imunizante ter registro na Anvisa.

Também em dezembro, um documento assinado por 17 entidades ligadas à área de saúde e direitos humanos foi enviado ao STF para os ministros colocassem fim na politização da vacina contra a covid-19. No documento, eles pediram que os contratos para vacinação sejam guiados pelo interesse público e não pelo das empresas, com transparência para todo o processo. As entidades também pediram que os gestores públicos baseiem suas tomadas de decisão em evidências científicas.

Assinaram o documento aos ministros do Supremo, entidades como a Associação Brasileira de Saúde Coletiva, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Instituto Ethos, Médicos Sem Fronteiras Brasil, Oxfam Brasil, entre outros.

Repórter Juliana Sartori