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Paraná é o 3º estado com mais Indicações Geográficas de produtos locais

Por Jornalismo. Publicado em 13/01/2021 às 14:11. Atualizado em 14/01/2021 às 22:04.

Paraná é o 3º estado com mais Indicações Geográficas de produtos locais. A bala de Banana de Antonina acaba de receber a certificação e os vinhos de Bituruna entram com pedido nesta semana.

Foto Gilson Abreu/AEN

 

 

As Indicações Geográficas, as IGs, são um sistema de certificação internacional. Elas protegem tradições de produção locais, a reputação dos produtos e garantem ao consumidor que ele foi produzido dentro de padrões específicos de origem, qualidade e técnica. 

O Paraná acaba de receber uma nova concessão de indicação de procedência, da Bala de Banana de Antonina. Rafaela Corrêa, produtora mais antiga da região, disse que a certificação chegou depois de um processo de 7 anos.

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De acordo com a coordenadora de agronegócios do Sebrae PR, Mabel Guimarães, a conquista deste reconhecimento favorece a economia, o turismo e valoriza a região produtora.

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As Indicações Geográficas podem ser na modalidade Indicação de Procedência ou Denominação de Origem. O registro de Indicação de Procedência está ligado à tradição histórica da produção em certa região. Já a Denominação de Origem indica propriedades de qualidade e sabor que são ligadas ao ambiente, incluindo fatores naturais e humanos, onde o produto é produzido e aos processos e tecnologias utilizados. 

Além da bala de Banana, outros 7 produtos paranaenses têm Indicação de Procedência: o melado de Capanema, a goiaba de Carlópolis, os queijos da Colônia Witmarsum, as uvas finas de mesa de Marialva, a erva-mate de São Mateus do Sul, o mel do Oeste e cafés especiais do Norte Pioneiro. Já o mel de Ortigueira tem uma Denominação de Origem. O Paraná é o terceiro estado com mais IGs esse reconhecimento no Brasil. 

O Estado ainda tem outros produtos em processo de registro, como o barreado e farinha de mandioca do Litoral, a cachaça de Morretes, os morangos do Norte Pioneiro e os vinhos de Bituruna. Nesta semana, os vinicultores finalizam a documentação e entram com pedido oficial de reconhecimento da IG. Michele Rosso é presidente da Apruvibi, associação das vinícolas locais. Ela conta que, no caso deles, o processo de preparação foi bastante rápido e que a expectativa em relação à certificação é grande. 

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Amanda Yargas