A Advocacia-Geral da União conseguiu na Justiça garantir a destinação de mais de 1.200 hectares para quilombolas, em Reserva do Iguaçu, no sudoeste do Paraná. De acordo com a AGU, a posse de duas fazendas foi repassada ao Incra. O custo para a desapropriação é de quase R$ 27 milhões. As áreas serão destinadas à Associação Invernada Paiol de Telha – Fundão. O grupo é formado por remanescentes de quilombolas, em Reserva do Iguaçu, onde o primeiro quilombo da história do Paraná foi instituído, em 2019. A medida deve beneficiar cerca de 300 famílias herdeiras, que têm direito a retornar ao território na zona rural da cidade. O órgão destaca que a destinação dessas áreas é garantida pela Constituição Federal.
Diante do aumento do número de casos de covid-19 e da lotação de leitos de UTI exclusivos para tratamento da doença, a Prefeitura de Maringá, no norte do Paraná, publicou um novo decreto restringindo algumas atividades no município. Na terça-feira, o prefeito Ulisses Maia já havia determinado o adiamento do retorno das aulas presenciais na rede municipal de ensino. E nesta quarta-feira o decreto publicado, proíbe a utilização de churrasqueiras e salão de festas em condomínios residenciais, clubes sociais e associações recreativas. O documento prorroga a validade do toque de recolher, que é das 11 da noite às 5h do dia seguinte, e estabelece multa em caso de descumprimento. Além do toque de recolher, está proibida a realização de qualquer tipo de evento, festas, celebrações ou churrascos com mais de 25 pessoas. Também está proibido a utilização ou locação de chácaras ou espaço de eventos. Conforme o decreto, festas de casamento marcadas até 27 de novembro de 2020 poderão ser feitas com a presença de até 150 pessoas. As cerimônias devem ser encerradas até 10 e meia da noite.
Manifestantes protestaram contra a implantação do pedágio na BR-467, entre Toledo e Cascavel, no oeste do Paraná, nesta quarta-feira, às margens da rodovia. O movimento ocorreu porque o novo modelo de concessão das estradas do Paraná, que foi elaborado pelo governo federal, prevê a criação de novas 15 praças de pedágio. Quatro delas na região oeste, como na BR-467. Representantes do setor produtivo, de associações comerciais e moradores da região são contra a proposta, pois dizem que muitas pessoas vivem em uma das duas cidades e trabalham ou estudam na outra. Além disso, porque os agricultores utilizam muito a rodovia. O protesto foi organizado pela Frente do Pedágio do Oeste, criado por vereadores de várias cidades da região. O grupo quer que seja retirada a praça entre Toledo e Cascavel, e questiona outros pontos do novo modelo de concessão.