Em reunião com a Frente Nacional de Prefeitos, ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pede que municípios não armazenem a segunda dose da vacina contra o coronavírus e promete rapidez na entrega de novos lotes. Prefeito de Curitiba cobrou mais transparência na informação sobre chegada e distribuição das vacinas.
Na reunião com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), realizada nesta sexta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello informou que decidiu fazer uma mudança na estratégia da vacinação contra a covid-19 para as novas doses da vacina. Agora, cada nova dose será aplicada a uma pessoa, sem reservar metade do imunizante para a segunda dose. Ou seja, pediu aos prefeitos que liberem para a população as vacinas guardadas para aplicação da segunda dose.
O ministro explicou que o ritmo de chegada de novas doses vai se acelerar daqui para frente, e não será mais preciso reservar metade dos imunizantes de uma leva para a segunda dose. O Ministério da Saúde informou que 4,7 milhões de doses das vacinas começarão a ser distribuídas e que todos os imunizantes serão destinados apenas para a primeira dose.
O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, participou nesta sexta-feira da reunião da Frente Nacional de Prefeitos com o ministro da Saúde. Também nesta sexta, Curitiba, assim como em outras cidades paranaenses e do país, teve a vacinação contra a covid-19 interrompida por falta de imunizante.
No encontro, Greca pediu que Ministério da Saúde use a Rede Nacional de Comunicação para informar semanalmente à população sobre a quantidade de vacinas enviadas aos Estados e capitais, e o calendário de planejamento.
SONORA
O prefeito de Curitiba também reafirmou a intenção de comprar vacinas para o município.
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Segundo informou o ministro Pazuello, as doses serão entregues até o início de março. O ministério explicou que a segunda dose da CoronaVac precisa ser aplicada em um prazo de 14 a 28 dias, conforme orientação do fabricante. Em março, a pasta receberá mais de 21 milhões de vacinas do Butantan. Assim, será possível aplicar a segunda dose no tempo recomendado. Já o imunizante da AstraZeneca, conforme o ministério, tem um tempo maior de aplicação da segunda dose, com prazo de até três meses.
Pazuello também confirmou que o plano nacional de vacinação será alterado para vacinar professores no mês de março.
Repórter Juliana Sartori