Viagem ao litoral do estado estreitou laços da diretoria com gestores do projeto social
Trabalhar com projetos requer resiliência, a qualidade dos persistentes. É o caso da FA, abreviação da Filarmônica Antoninense, carinhosamente utilizada por alunos de agora e de outrora, professores e apoiadores da escola, que conta com a Aerp como captadora de recursos do projeto aprovado pela Lei Rouanet. O trabalho desenvolvido pelos dirigentes da FA, orgulha o legado da instituição com mais de 40 anos de existência, que já se consolidou na cidade e no seu entorno.
“A gente passa por momentos de achar que não vai dar certo, que o projeto não vai vingar. Mas o pessoal que esteve aqui, e quem tem a oportunidade de viver um pouco disso tudo é testemunha de que tudo depende de uma grande reunião de esforços. A nível municipal, estadual, federal, empresas públicas e privadas que nos ajudaram a catalizar tudo isso e colocar no mundo algo que já foi apenas uma ideia, um sonho”, relata o Maestro Renan Gonçalves, atual presidente da FA.
A Aerp atua como captadora de recursos junto a parceiros da iniciativa privada para manutenção do projeto desde de 2020. “É mais que uma nova frente, porque buscamos além de cumprir o papel social da Associação e da radiodifusão, reunir entidades com disposição, interesse e valores em comum, em torno de projetos que gerem valor real e tenham capacidade de transformar a realidade de famílias e comunidades por meio de educação e cultura”, afirma a Superintendente da Aerp, Ticiane Pfeiffer. No momento, Ecovia e Copel já são patrocinadoras da Filarmônica Antoninense graças a destinação dos recursos fiscais para o projeto.
O desafio agora, ao longo do ano, segundo o Maestro, é divulgar da melhor forma possível o trabalho da FA. “Para que a gente possa ampliar nossas frentes, atendendo na zona rural que é outro sonho nosso, temos projetos pra ir pra Morretes, Palmeira, cidades aqui da região e quem sabe outros polos no estado, fazendo da filarmônica um grande centro cultural, educativo e social que gera emprego, renda para os músicos, professores e profissionais envolvidos, e que seja referência para a cidade, para o estado, para o país e para o mundo”, diz.
E que ninguém duvide, já que olhando para Filarmônica Antoninense hoje, diante do que já foi, quatro décadas atrás, não se trata de nenhum devaneio. A composição de John Lennon, traduzida por Raúl Seixas na letra da canção ‘Prelúdio’, diz que “um sonho sonhado sozinho é apenas um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade”. O que traduz com primazia o potencial de realização de um projeto transformador e capaz de aglutinar pessoas e entidades em torno do que já foi simplesmente uma ideia.
“Estamos felizes demais em ajudar de alguma forma e associar a nossa marca Aerp, construída com tanto amor e empenho ao longo dos anos, por associados e radiodifusores importantes na história do Paraná, a uma iniciativa como esta, que só enobrece nossa própria história e a do estado. Foi um privilégio conhecer as instalações da FA e reconhecer que poucas filarmônicas no país possuem estrutura semelhante. Um orgulho para nós paranaenses”, finaliza o presidente da Aerp, Michel Micheleto.