No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, médicos pedem cuidado redobrado com a doença silenciosa que agrava os casos de contágio pelo coronavírus.
Dados do Ministério da Saúde mostram que há cerca de 38 milhões de pessoas que sofrem de hipertensão no Brasil, um fator de risco para que a covid-19 se desenvolva de forma grave. E uma pesquisa feita por universidades americanas mostrou que 26% dos pacientes que contraíram a Covid-19 e necessitaram de internação numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) poderiam ter evitado a hospitalização se tivessem a pressão arterial controlada.
Segundo o cardiologista e pesquisador Miguel Morita, da Quanta Diagnóstico por Imagem, ao longo da pandemia, profissionais de saúde e pesquisadores têm tentado compreender os motivos dessa piora dos pacientes hipertensos que foram infectados pelo coronavírus.
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A cardiologista e coordenadora do serviço de check-up do Hospital Marcelino Champagnat, Aline Moraes, lembra que a hipertensão é assintomática e depende do estilo de vida do paciente. E as próprias condições impostas pela pandemia têm impedido que as pessoas consigam manter uma alimentação equilibrada, boa saúde mental e a prática regular de exercícios físicos.
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O cardiologista Miguel Morita lembra quais são os cuidados que os hipertensos devem ter para evitar o contágio do coronavírus.
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Repórter Juliana Sartori