Curitiba adota bandeira vermelha, mas prevê que esta seja última onda da covid-19 na cidade. Para atender a demanda atual, UPAs vão receber leitos para covid-19 e ficar fechadas ao público.
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba anunciou nesta sexta-feira oficialmente o retorno à bandeira vermelha. As medidas restritivas visam barrar a disseminação do vírus que está alta na capital. Segundo a pasta, o sistemas de saúde público e privado estão totalmente no limite, as equipes de saúde sobrecarregadas e há baixos estoques de medicamentos. Além disso, com mais jovens infectados, o período de permanência em leitos de UTI subiu para em média 20 a 30 dias. Segundo a secretária Marcia Huçulak, as restrições são necessárias para evitar a falta de atendimento a novos casos.
As UPAs vão funcionar como unidades de internamento para covid-19 e algumas unidades básicas de saúde vão atender casos de urgência e emergência. Serão instalados mais 60 leitos nas UPAs até segunda-feira.
Entre as medidas restritivas está o toque de recolher entre 9h da noite e 5 horas da manhã, comércio permitido apenas nas modalidades delivery e drive thru, com exceção para mercados, hortifruti, padarias e petshops, com proibição de consumo no local.
As medidas valem por 12 dias e são nas palavras da secretária “a ultima remadinha antes da praia” isso porque com a disponibilização de mais imunizantes ela acredita que essa será a ultima onda da covid-19 na cidade e por isso é necessário o esforço de cada um. Ela disse ainda que há uma conversa com o governo do estado e prefeituras metropolitanas num esforço para adotar medidas semelhantes e evitar a continuidade da sobrecarga do sistema com moradores da região.
Amanda Yargas