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Leitos para tratamento de Covid-19 são desativados em Londrina

Por Jornalismo. Publicado em 30/07/2021 às 08:55.

Leitos para tratamento de Covid-19 são desativados em Londrina.//

Paraná recebe mais 332 mil doses de vacinas contra a Covid-19 nos próximos dias.//

Justiça determina bloqueio de bens de ex-prefeito e ex-servidores de Jussara.//

As informações com Anderson Luís


Giro de Notícias – Manhã


60 leitos de enfermaria do SUS para atendimentos de casos de Covid-19 foram desativados em Londrina, no norte do Paraná. Até terça-feira, o município tinha 196 leitos, nesta quinta-feira eram 136. Foram desativados 30 leitos do hospital da Zona Norte e 30 do da Zona Sul. O governo explicou que a redução foi decidida após avaliação das condições dos hospitais, como quantidade de pacientes internados e movimentação nas instituições. A Secretaria de Estado de Saúde explicou que houve uma redução significativa do número de pessoas internadas pela doença nos últimos dias. Nesta quinta-feira, 65 pessoas estavam internadas com diagnóstico positivo.

O Ministério da Saúde confirmou na tarde desta quinta-feira o novo lote de vacinas contra a Covid-19 destinadas ao Paraná nos próximos dias. São 332.980 imunizantes, sendo 256.580 destinados à primeira aplicação. O procedimento será o mesmo, com envio direto para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e distribuição aos municípios após a organização e checagem. O lote é composto de vacinas Comirnaty, da parceria Pfizer/BioNTech, e da CoronaVac. Todas as primeiras aplicações serão destinadas ao calendário por faixa etária, dentro da previsão de completar a vacinação em adultos já em agosto. O Paraná recebeu nesta semana 649.420 doses.

O Juízo da Vara da Fazenda Pública de Cianorte determinou o bloqueio de bens de seis réus: o ex-prefeito de Jussara, dois servidores e três ex-secretárias municipais da gestão 2017-2020. Segundo apuração do Ministério Público do Paraná, diárias para viagens sem interesse justificado teriam sido pagas com dinheiro público. As viagens incluem destinos turísticos nacionais conhecidos, como Florianópolis-SC , Bento Gonçalves-RS, Gramado-RS, Rio de Janeiro-RJ e João Pessoa-PB. Segundo o MP, não há apresentação dos comprovantes de despesas. O Ministério Público pede a condenação às sanções previstas na Lei de Improbidade, como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, ressarcimento do dano causado e pagamento de multa.