A Polícia Civil retomou as investigações sobre a explosão de um apartamento em Cascavel, no oeste do Estado, que matou a estudante Maria Luísa, de 20 anos, em março de 2017. A reabertura do caso foi um pedido do Ministério Público (MP-PR). Nove testemunhas devem ser ouvidas, pessoas que moravam no prédio na época da explosão ou que estavam próximas do local. As investigações vão ser retomadas. O Ministério Público também pediu que seja incluído no inquérito policial um novo laudo técnico da empresa que fez a instalação do sistema de gás no condomínio. Em abril do ano passado, um mês depois da explosão, o Instituto de Criminalística apresentou um laudo que apontou que a explosão aconteceu porque uma das bocas do fogão do apartamento da vítima tinha ficado aberta. Quando ela chegou e acendeu a luz, uma faísca do interruptor provocou o fogo. Agora, esse novo laudo da empresa e as oitivas devem ajudar a manter ou a derrubar essa tese. A família da vítima diz que vai aguardar as novas diligências antes de tomar qualquer decisão. Na explosão, a jovem teve 80% do corpo queimado, passou por diversas cirurgias em Curitiba, mas teve infecção generalizada e faleceu um mês depois.