Curitiba libera eventos esportivos com público limitado e testado.//
Fiscalização recupera R$ 9 milhões de auxílio emergencial pagos irregularmente no Paraná.//
Servidores da Unila e Unioste paralisam atividades em protesto contra a reforma administrativa.///
As informações com Juliana Sartori.
Curitiba mantém bandeira amarela de alerta contra a Covid-19 pela sétima semana consecutiva e passa a permitir a presença de público em eventos esportivos, mas com medidas de segurança. Após a avaliação, o Comitê de Técnica e Ética Medica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) decidiu pela renovação das regras restritivas, com algumas mudanças. A principal delas é que fica permitido público nos eventos esportivos, com limitação máxima de cinco mil pessoas, desde que respeitada a ocupação de 20% da capacidade do local. Para participar será necessário apresentar exame RT-PCR ou antígeno para detecção do novo coronavírus de amostra coletada em até 48 horas antes da data do evento, com resultado negativo. Também não será permitida a comercialização e o consumo de alimentos e bebidas alcóolicas no local.
Uma fiscalização conjunta do Tribunal de Contas do Estado do Paraná e da Controladoria-Geral da União conseguiu recuperar R$ 9 milhões, ou 75% dos aproximadamente R$ 12 milhões recebidos de forma indevida por servidores, políticos, aposentados e pensionistas de 388 prefeituras do Paraná do auxílio emergencial pago pelo governo federal em 2020. O auxílio foi criado para socorrer desempregados, pessoas em situação de vulnerabilidade e trabalhadores informais durante a pandemia da Covid-19. No entanto, os órgãos de controle identificaram que 10.648 funcionários públicos receberam o benefício, mesmo não tendo direito a ele. Após o alerta, as prefeituras foram comunicadas e notificaram seus servidores para que devolvessem os valores recebidos indevidamente. Em 23 municípios, todos os servidores notificados comprovaram a devolução do dinheiro.
Servidores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) paralisam as atividades nesta quarta-feira, em adesão à greve nacional contra a Proposta de Emenda à Constituição, que prevê a reforma administrativa. Essa medida do governo federal tramita no Congresso Nacional. Os manifestante sustentam que, se aprovada, a reforma administrativa coloca em risco serviços públicos essenciais para a população, retira a estabilidade de emprego e facilita as contratações políticas.