Vacinas Coronavac enviadas ao Paraná tiveram que retornar à São Paulo para verificação//
Paraná já tem 90% de adiultos vacinados com pelo menos 1 dose//
Mercado reaquece e varejo paranaense dá sinais de melhora//
As informações com Amanda Yargas.
Parte das vacinas Coronavac destinadas ao Paraná tiveram de retornar à São Paulo por conta de uma decisão da Anvisa. Foram 187mil e 800 doses que já estavam no estado e outras 338mil e 200 que estavam previstas para chegar na noite do último sábado. A agência determinou uma verificação da carga devido a uma mudança no processo de envase do imunizante. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) outras 3.200 doses da Coronavac enviadas pelo Ministério da Saúde, que também foram envasadas neste mesmo procedimento pelo Butantan, foram enviadas para as Regionais de Saúde nos dias 28 de julho e 13 de agosto. A Secretaria ressaltou que a verificação não tem relação com a performance do imunizante e que a vacina do Butantan é eficaz e segura.
Apesar do atraso, o Estado pretende chegar até o dia 30 de setembro com 100% da população acima de 18 anos vacinada com pelo menos uma dose. A previsão ocorre depois da marca de 90% atingida neste sábado, segundo dados do vacinômetro nacional. Ao todo 11milhões 181mil e 248 doses foram aplicadas, sendo 7.543.480 D1, 320.352 DU e 3.318.287 segundas doses (D2).
O marco foi atingido 18 dias após o Estado chegar nos 80% da população adulta vacinada com uma dose, em 17 de agosto, o que estava previsto para acontecer apenas duas semanas depois. Já em relação à imunização completa, o estado atingiu 40% da população adulta com duas doses ou com a dose única na última sexta-feira.
A Fecomércio-PR avalia que o setor terciário está se recuperando no estado depois que uma pesquisa, realizada pela instituição, indicou um crescimento de 13,89% no varejo comparado ao primeiro semestre de 2020.
As vendas de junho deste ano foram 14,66% maiores do que as de junho de 2020. Os indicadores mostram que a partir de março deste ano o varejo passou a apresentar crescimento no acumulado em relação ao ano anterior. Os setores com maiores altas no primeiro semestre foram: óticas, cine-foto-som (29,87%), materiais de construção (26,42%), concessionárias de veículos (22,17%) e móveis, decorações e utilidades domésticas (19,66%).
O aumento de idosos com saúde e poder aquisitivo fez construtoras adequarem seus projetos para atender esse público.