A necessidade de usar o equipamento já foi provada cientificamente e é defendida por especialistas, que mesmo diante da redução dos casos de covid-19, destacam o risco imposto pela transmissão da doença
Por Fernanda Nardo
Após o Ministério da Saúde anunciar que está estudando a possibilidade de desobrigar uso de máscara, algumas cidades também passaram a analisar o fim da exigência. Diante deste cenário, o Conass, Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde, defendeu nesta sexta-feira, dia 08, que gestores estaduais e municipais não suspendam o uso de máscaras como medida de proteção contra a Covid-19. Para a infectologista, Camila Ahrens, é preciso que estejamos atentos às experiências frustrantes de alguns países que afrouxaram as medidas de segurança. Para ela, a discussão sobre o uso de máscara não deveria ser feita neste momento.
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Na ultima quarta-feira, o Brasil registrou a marca de 60% da população maior de 18 anos com o ciclo vacinal completo contra a Covid-19. Isso significa que mais de 95 milhões de brasileiros já tomaram a segunda dose ou a vacina de dose única. Já o Paraná, alcançou nesta semana 5,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas, o que equivale a 64% da população. Mesmo com o avanço da vacinação, a OMS, Organização Mundial da Saúde, alerta que o surgimento de novas cepas do Sars-CoV-2, como a delta, estão aumentando o poder de transmissão do vírus e, consequentemente, reduzindo as chances de se chegar a uma imunidade coletiva, como explica a infectologista.
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Camila alerta que o momento ainda exige cautela e prudência. Ela destaca que a vacinação da população, a testagem e a continuidade da aderência das medidas de segurança por parte da população, são indispensáveis para a superação da pandemia.
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