Mesmo com a queda na ocupação de leitos de UTI, boletim da Fiocruz alerta que a taxa infecção ainda é alta
Por Fernanda Nardo
Após 14 semanas de queda acelerada nos registros de mortes provocadas pela covid, os estados afrouxam aos poucos as restrições de circulação. Em Curitiba, por exemplo, o último decreto liberou bares, restaurantes e casas noturnas para funcionar plenamente. No entanto, o Índice de Permanência Domiciliar da Fiocruz mostra que apesar da queda nos indicadores, no qual a maioria dos estados brasileiros tem menos da metade dos leitos de UTI para Covid-19 ocupados, o boletim alerta que a taxa de positividade dos testes ainda é alta. A médica infectologista, Camila Lopes Ahrens, alerta para a possibilidade de a contaminação voltar a crescer caso os cuidados básicos sejam abandonados.
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O relatório também indica manutenção nas taxas de transmissão do coronavírus em todo o Brasil, com uma pequena redução de 0,7% ao dia nos registros de casos e 0,4% no número de óbitos. Segundo o boletim, os municípios têm ritmos de vacinação diferentes e a circulação de pessoas pode ajudar a disseminar o vírus. A médica destaca a importância da vacinação, que pode evitar a evolução para casos graves da doença.
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Além disso, o índice de Permanência Domiciliar da Fiocruz mostra que hoje há mais pessoas nas ruas do que antes da pandemia. Por esse motivo, segundo a infectologista, é preciso manter o distanciamento, o uso de máscaras e a higienização das mãos.
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