O estudo concluiu que o biomaterial mantém a pele afetada hidratada e proporciona a regeneração da pele humana
Por Fernanda Nardo
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) desenvolve um estudo a partir da pele do peixe na Estação de Piscicultura, no Noroeste do Estado. A ideia é que ela seja aplicada na medicina, especificamente no tratamento de queimaduras. Recentemente o pesquisador Humberto Todesco, desenvolveu a tese de doutorado com foco no melhoramento genético da pele da tilápia com o propósito de proporcionar o aumento de fibras colágenas, desenvolvendo uma pele mais resistente e com maior qualidade. Segundo o pesquisador, o biomaterial mantém a pele afetada hidratada e proporciona a regeneração da pele humana.
SONORA
Segundo o pesquisador, a partir deste estudo será possível a produção e distribuição de matrizes com as características necessárias aos produtores, que poderão abastecer os hospitais que tratam de queimados. O Paraná é o maior produtor de tilápias do Brasil. A Estação Experimental de Piscicultura, localizada no distrito de Floriano, a 20 quilômetros de Maringá, abriga o primeiro centro público da América Latina de pesquisa sobre melhoramento genético de Tilápias do Nilo, o programa Tilápia Tilamax. Ela tem parceria com várias instituições, e os estudos incrementam os potenciais socioeconômicos da piscicultura agregando valor à cadeia produtiva.