Golpes realizados através de plataformas de relacionamentos tem se popularizado no Brasil e no mundo. Saiba como os estelionatários atuam e quais os sinais de perigo.
por Amanda Yargas
O documentário da Netflix “O Golpista do Tinder” conta a história de mulheres que conheceram um homem pelo aplicativo de relacionamentos e foram levadas a crer que tinham com ele relações próximas afetivas, de namoro ou amizade. O homem se aproximava das vítimas demonstrando uma vida de ostentação financeira e depois fingia estar sendo perseguido por concorrentes empresariais, que o estariam ameaçando de morte e pedia dinheiro emprestado às vítimas. Algumas mulheres chegaram a fazer empréstimos e ficaram em situação financeira complicada, já que ele gastava o dinheiro recebido com as próximas vítimas e não devolvia os valores.
A advogada Glenda Gondim, explica que, pela lei brasileira, este tipo de comportamento é configurado como crime de estelionato.
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Já há casos semelhantes julgados no Brasil, como conta a advogada.
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Segundo a advogada, desde o ano passado os crimes de estelionato que usam as redes sociais como ferramenta tem uma pena maior, que varia de 4 a 8 anos de reclusão. Além disso, a vítima pode pedir ressarcimento de valor gastos ou empréstimos feitos para beneficiar o golpista. Glenda Gondim orienta quais atitudes e sinais podem ajudar a evitar cair neste tipo de golpe.
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