Flávia e Fernanda, proprietárias da PetApertz / Arquivo pessoal. O investimento do setor ultrapassou os R$ 55,6 bilhões em 2021 no país; mapeamento mostra avanço das mulheres neste segmento, mas empresárias expõem barreiras na hora de empreender.
Por Fernanda Nardo
Num cenário econômico brasileiro desfavorável desde o início da pandemia, o setor de startups segue na contramão. No ano passado, o valor total dos investimentos captados por startups brasileiras ultrapassou os R$ 55,6 bilhões, segundo a Inovação Distrito. No Paraná, só em 2021, o crescimento do setor foi de 36,4% na comparação com 2020, segundo mapeamento do Sebrae. Entre 2019 e 2022, o número de mulheres que comandam startups também subiu de 16% para 36%. Isso mostra que elas estão arriscando e tentando alçar voos em um mercado mais tecnológico. Como é o caso da startup voltada para alimentação natural de cães e gatos, a PetApertz, comandado por duas mulheres. A sócia-proprietária da empresa, Fernanda Mendes Baruci, explica que a empresa não busca apenas processos inovadores e crescimento no mercado, mas tem a motivação para apoiar outras mulheres e se basear em práticas sustentáveis.
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A empresa que nasceu em 2019, com apenas duas proprietárias, hoje conta com três colaboradoras diretas e uma rede de parceiros indiretos. Mesmo com o crescimento mensal de 13% , Fernanda pontua as dificuldades que é empreender hoje no Brasil.
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Segundo o coordenador de startups do Sebrae-PR, Rafael Tortato, o apoio e a inovação no Estado crescem, mas ainda falta comunicação para que este trabalho chegue até os empresários e contemple um maior número de pessoas.
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O mapeamento Sebrae identificou que dos 4.586 fundadores de startups mapeados pela pesquisa deste ano, 1.650 são mulheres. O estudo mapeou 1.956 startups ativas em 108 municípios do Estado.