Foto: Reprodução Moradores relatam medo e terror durante ação criminosa que fechou os principais acessos da cidade; comandante da PM destaca situação de tranquilidade e retomada das atividades de forma normal.
Por Fernanda Nardo
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Esse áudio é de um morador de de Guarapuava, região Central, gravado durante o ataque de uma quadrilha à uma empresa transportadora de valores, no fim da noite deste domingo (17). Moradores relataram disparos de arma de fogo em diversos bairros da cidade, e nas redes sociais compartilharam vídeos dos momentos de medo. A ação que se estendeu ao longo da madrugada desta segunda-feira (18) envolveu dezenas de homens, que espalharam o terror por toda a cidade, como destaca a empresária Flávia Piemontez, que mesmo morando um pouco afastada dos locais atacados, ficou assustada com o barulho de bombas e tiros.
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Mais de 30 criminosos fortemente armados tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores, segundo a Polícia Militar (PM). Os criminosos colocaram fogo em dois veículos em frente ao batalhão da Polícia Militar para dificultar a ação dos agentes de segurança. Houve confronto, que terminou com os policiais feridos. De acordo com relato de testemunhas, os assaltantes fizeram moradores reféns e fecharam os acessos da cidade. Segundo o comandante do 16 BPM, em Guarapuava, Ten. Cel Joas Marco Carneiro Lins, a prioridade foi não expor a comunidade em risco durante a ação da polícia por conta do forte armamento dos criminosos.
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De acordo com o comandante, a situação é de tranquilidade e normalidade no município.
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O comandante-geral da Polícia Militar no Paraná (PM-PR), coronel Hudson Leôncio Teixeira e o secretário de Segurança Pública do estado, coronel Rômulo Marinho Soares, destacaram em coletiva que o grupo não conseguiu acessar os cofres da empresa. Além disso, que os criminosos estavam equipados com mochilas de mantimentos, com kits de primeiros socorros, e capacetes balísticos. O comandante-geral da PM afirmou que foram apreendidos oito veículos, sendo cinco blindados, sete fuzis, dois ponto 50 e capacetes balísticos. O secretário de Estado de Segurança Pública disse que três helicópteros auxiliam na buscas pelos criminosos. O cerco deve ser mantido pelos próximos quatro dias.