74% das mulheres disseram que discriminação ainda pesa na busca por novas oportunidades de trabalho, mostra pesquisa.
Por Fernanda Nardo
Etarismo é o termo usado para preconceito ou discriminação contra ou a favor de um grupo etário. O envelhecimento populacional é uma das mais significativas tendências do século 21. Nesse contexto de mudança na pirâmide etária, cresce no Brasil a cada ano o número de pessoas com mais de 60 anos de idade. Até 2050, a população com mais de 60 anos vai chegar a 2 bilhões de pessoas no mundo, segundo projeção da OMS, Organização Mundial da Saúde. O tema é recorrente nas pesquisas demográficas e comportamentais, mas pouco se fala sobre o impacto desse fenômeno mundial sobre a população feminina. No entanto, a pressão sobre o desempenho no trabalho e sobre a aparência são alguns dos indicativos de que o preconceito contra os mais velhos cai com mais força sobre as mulheres e tem consequências na saúde, na educação e na empregabilidade delas. Juliana Seidl, doutora em Psicologia Social e do Trabalho, explicita a diferença de tratamento de homens e mulheres mais velhos.
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Segundo a pesquisa Global Learner Survey, 74% das mulheres disseram que preconceitos e discriminação ainda são ponto difíceis na hora de buscar novas oportunidades de trabalho. E 65% afirmaram que a discriminação de idade, o etarismo, é uma prioridade entre as questões que devem ser combatidas. O levantamento ouviu 6 mil mulheres nos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, México, Índia e China. Elas se preocupam que seu gênero e a idade sejam barreiras em suas carreiras. Segundo Gisela Castro, doutora em Comunicação e Cultura e pós-doutora em Sociologia, disse que o etarismo é o ultimo preconceito socialmente aceito.
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As mulheres são percussoras de movimentos igualitários, por isso, segundo Gisela, elas estão à frente na luta contra o etarismo.
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Ela fala sobre como combater o etarismo.
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