A DTM pode ocasionar dores na região orofacial, estalos, zumbidos e até travamento da mandíbula; especialista alerta que ansiedade e estresse podem desencadear o problema e fala sobre os tratamentos.
Por Fernanda Nardo
De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a disfunção temporomandibular (DTM) é a terceira desordem relacionada à boca que pode ser considerada uma doença populacional, ficando atrás apenas da cárie dentária e das doenças periodontais. A disfunção causa dor e compromete a mobilidade da articulação da mandíbula e dos músculos ao redor. Diversos estudos mostram que entre 60% e 70% da população possui pelo menos algum sinal ou sintoma de DTM em determinado momento da vida, porém, apenas 5% precisam de tratamento. O professor dos cursos de Medicina e Odontologia na Universidade Positivo (UP), João Armando Brancher, destaca que os fatores da disfunção da temporomandibular, e até mesmo do bruxismo que é uma desordem funcional que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sonos, são biológicos, ambientais (tabagismo), emocionais (depressão e ansiedade), sociais e cognitivos. Ele explica sobre a disfunção.
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O especialista orienta sobre o tratamento específico nestes casos, e pontua, que em muitos casos o atendimento deve ser multidisciplinar.
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Brancher também cita que os aplicativos de celular também podem ser uma ferramenta auxiliar no tratamento e na conscientização do problema, principalmente, nos casos de bruxismo.
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