A primeira morte por Monkeypox foi confirmada no Brasil nesta sexta-feira (29). Autoridades de saúde já se posicionam para conter o avanço das contaminações com vacinação.
Por Marinna Prota
A varíola dos macacos foi considerada um risco de saúde pública no Brasil, depois que surtos começaram a surgir, como é o caso da capital paranaense.
A primeira morte no país ocorreu em Belo Horizonte nesta sexta-feira (29). O paciente era um homem de 41 anos, imunossuprimido que não resistiu e morreu em decorrência da Monkeypox. Mas segundo a médica infectologista do Hospital Marcelino Champagnat, Camila Ahrens, a taxa de letalidade da doença não é considerada alta.
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No Paraná, os casos estão concentrados em Curitiba, mas há suspeitas em diversas cidades, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SESA). O Ministério da Saúde inaugurou no fim do mês de julho um Centro de Operações em Emergências para acompanhar a situação epidemiológica e elaborar um plano de vacinação contra a varíola dos macacos. Três vacinas já existentes contra a varíola humana podem ser usadas para proteger contra a Monkeypox, segundo especialistas. A pasta informou que a previsão é que 50 mil doses de um imunizante não replicante do vírus sejam destinadas ao Brasil, de acordo com a solicitação feita à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Para a infectologista, a medida deve ser apenas de controle, já que a doença tem tratamento paliativo e dura poucos dias.
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