Um dos desafios para diminuir essa fila de espera é a recusa familiar; Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, reforça a importância da doação para salvar vidas.
Por Fernanda Nardo
Com a pandemia do coronavírus, houve uma diminuição de doadores de órgãos. Para reforçar a importância da doação, neste dia 27, é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos. O Paraná é o estado que tem o maior número de doações no país, mesmo assim, quase 2,5 mil pessoas aguardam por um transplante, segundo dados do Sistema Estadual de Transplantes. Em 2022, foram 500 notificações de potenciais doadores no Estado, mas apenas metade foi efetivada. Entre os principais motivos estão contraindicação médica (32%) e recusa familiar (27%). A coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR), Juliana Ribeiro Giugni, destaca que é importante que as pessoas sinalizem o interesse em serem doadoras ainda em vida.
SONORA
A partir deste ano a nova carteira de identidade brasileira já passou a indicar se o cidadão é doador de órgãos ou não. Você só precisa manifestar o seu desejo no momento em que fizer o documento. A doação só é feita se houver morte encefálica, um processo absolutamente irreversível. Juliana lembra que um doador em potencial pode salvar muitas vidas.
SONORA
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 50 mil brasileiros aguardam na fila do transplante de órgãos. A maioria está à espera de um rim. O transplante de córnea é o segundo com maior número de pacientes na lista.