Promotor de Justiça alerta para a vacinação como um direito de todas as crianças e adolescentes.
Por Fernanda Nardo
A queda nas taxas de cobertura vacinal de crianças no Brasil, que vem ocorrendo em todos os estados do país, inclusive no Paraná. Conforme dado do DataSUS, citando como exemplo o caso da poliomielite, doença que tinha sido erradicada no país desde a década de 1990, a média da cobertura vacinal no país em 2012 era de quase 97% – agora, dez anos depois, o índice caiu para 44,59%, ou seja, nem mesmo metade das crianças que deveriam ter sido imunizadas contra a pólio recebeu a vacina. No Paraná os índices são similares: foram de 97% vacinados contra a pólio em 2012 para apenas 48% neste ano, conforme os dados divulgados no mês de outubro. Segundo a OMS, 1,5 milhão de vidas poderiam ser salvas a cada 12 meses caso a aplicação de vacinas fosse ampliada. O promotor de Justiça David Kerber de Aguiar, destaca que essa queda pode levar o país ter registros da doença até então erradicada.
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Esta situação além de representar um direito individual ao direito à vacinação, também é um direito real da coletividade, afinal, existe um risco real de contágio que pode se expandir na sociedade como um todo, explica o promotor.
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Ela fala sobre as consequências de se restringir o direito à vacinação para as crianças e adolescentes.
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