Captura de Tela PCPR instaurou inquérito em que indicia o suspeito por tentativa de homicídio e racismo; OAB-PR e Ministério Público se posicionaram contra o ódio e afirmaram que estão acompanhando as investigações.
Por Fernanda Nardo
A violência deixa marcas e destrói vidas, essa foi a mensagem da Ordem dos Advogados do Paraná (OAB-PR) que pede justiça às vítimas do ódio e o racismo. A nota foi publicada após a agressão ao músico Odivaldo Carlos Silva, o Neno, 55 anos, no 22 de novembro, no Centro de Curitiba. A ação foi registrada por câmeras e presenciadas por testemunhas. Conforme a polícia, o agressor é Paulo Cezar Bezerra da Silva, que usou um cassetete para acertar o rosto, a nuca e as pernas do músico. O suspeito também incentiva o cão a atacar a vítima. Segundo o músico, durante as agressões o suspeito o chamou de “macaco” e de “negro sujo” e que “morador de rua tem que apanhar”. De acordo com a Polícia Civil, foi instaurado um inquérito policial em que indicia o suspeito por tentativa de homicídio e racismo. O suspeito foi intimado a ser ouvido na manhã desta terça-feira (29), no 1° Distrito Policial, porém não compareceu. A PCPR disse que segue realizando diligências. Tanto a OAB-PR quanto o Ministério Público do Paraná disseram que estão acompanhando as investigações. O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da OAB-PR, Anderson Rodrigues Ferreira, falou sobre o caso.
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O promotor destaca que esse triste episódio que ocorreu na capital, reforça que a luta contra violência, preconceito e racismo, deve ser uma luta de todos, tanto das instituições quanto dos cidadãos.
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