Trecho da BR-376 é liberado nove dias após deslizamento
A cada 12 minutos, um paranaense é vítima de roubo
Brasil teve recorde de feminicídios no primeiro semestre de 2022
As informações com Mauro Contti
O km 669 da BR 376, em Guaratuba, começou a ser liberado gradualmente na tarde desta quarta-feira. A concessionária Arteris Litoral Sul e a Polícia Rodoviária Federal divulgaram as primeiras imagens da rodovia revitalizada desde que foi atingida por um deslizamento, no último dia 28. Os órgãos mostraram as condições da encosta que despencou sobre uma das mais importantes vias de acesso entre Paraná e Santa Catarina. A concessionária Arteris Litoral Sul garantiu condições de segurança da estrutura. E a PRF faz uma operação para normalizar o fluxo de veículos. De acordo com a corporação, o trânsito no local do deslizamento foi liberado com uma faixa em cada sentido por um trecho de 800 metros. É esperado que o trânsito fique lento em toda a BR-376 entre Curitiba e Joinville. A PRF afirma que os motoristas devem redobrar a atenção e os cuidados durante o trajeto.
A cada 45 minutos, uma pessoa é vítima de um roubo no Paraná. Pelo menos foi assim em 2021, quando cerca de 45 mil paranaenses tiveram algo roubado, ou seja, algo subtraído mediante grave ameaça ou violência. Isso significa que 0,5% da população com mais de 15 anos no estado foi vítima de algum roubo ao longo do ano passado. Os dados, divulgados pelo IBGE, fazem parte de um novo módulo da PNAD Contínua chamado “Furtos e Roubos”, realizado em uma parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O Brasil registrou 699 casos de feminicídio no primeiro semestre deste ano. Com média de quatro mulheres mortas por dia, o país chega a um recorde desde 2019, quando houve 631 casos entre janeiro e junho daquele ano. É o que mostram dados publicados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. As informações foram coletadas com as pastas estaduais de segurança pública, ou seja, consideram apenas os crimes que chegaram a ser registrados. O feminicídio, assassinato motivado pelo fato de a vítima ser mulher, teve uma alta generalizada no país, com aumento de 10,8% em relação a 2019, ano inicial do levantamento. Em relação ao ano passado, houve um