Júri condena acusados pelo assassinato da agente penitenciária de Catanduvas
Show Rural começa nesta segunda-feira, em Cascavel
MPF pede à Justiça suspensão da retirada de restinga nativa em Matinhos
Com Mauro Contti
Três réus foram condenados pela morte da psicóloga Melissa de Almeida Araújo, assassinada a tiros no ano de 2017 em Cascavel, na região oeste do Paraná. Um dos acusados foi absolvido no Tribunal do Júri. Melissa trabalhava na Penitenciária de Catanduvas e foi morta quando chegava em casa ao lado do marido e do filho. Segundo inquérito da Polícia Federal, a morte dela havia sido encomendada por uma facção criminosa por vingança e intimidação. Edy Cazarim, Wellington Rocha e Elnatan de Carvalho foram os condenados.
A 35ª edição do Show Rural começa nesta segunda-feira, em Cascavel, no oeste do Paraná. O evento vai até dia 10 de fevereiro e deve reunir mais de 300 mil pessoas. A feira é considerada umas da maiores do agronegócio brasileiro e a expectativa é de que R$ 3 bilhões sejam gerados na cidade a partir dos negócios fechados durante o evento. Nos cinco dias de programação, estão previstas palestras sobre energia solar, avicultura, além do Show Rural Digital, com Hackathon e Bootcamp.
O Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública pedindo a suspensão pela Justiça do corte de restinga em Matinhos, no litoral do Paraná. O MPF pede a anulação de três autorizações de corte dessa vegetação pelo Instituto Água e Terra e pelo estado do Paraná. Agora, cabe à Justiça decidir se aceita os pedidos. Em dezembro de 2022, os promotores já tinham recomendado a revogação das licenças para corte. A restinga pertence à Mata Atlântica e é uma Área de Preservação Permanente. O corte feito em Matinhos, segundo o governo estadual, foi motivado pela quantidade de espécies exóticas, que não pertencem àquele ecossistema.