Polícia Militar do Paraná usará câmeras em fardas como teste por um ano.//
Professora registra BO após tirar a roupa em mercado de Curitiba contra ato racista.//
Paraná busca parceria para facilitar regularização documental de migrantes e refugiados.//
Com Jomar Valença
A professora Isabel Oliveira, de 43 anos, registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) na tarde de ontem (10) após ter dito ser perseguida por um segurança enquanto fazia compras no supermercado Atacadão no bairro Portão, em Curitiba, na sexta (7). Na ocasião, a professora tirou a roupa em protesto contra o recismo. Isabel Oliveira foi até a delegacia acompanhada de representantes de movimentos negros. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar crime. A empresa declarou ter ‘tolerância zero contra qualquer comportamento discriminatório’.
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Cerca de 300 câmeras corporais devem ser usadas por policiais militares no Paraná. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Paraná, as ‘bodycams’ serão instaladas nas fardas por um ano, em período de teste. Os equipamentos serão locados pelo Estado, conforme prevê edital lançado ontem (10). Ainda de acordo com a secretaria, a licitação é avaliada em R$ 8 milhões e prevê que a empresa contratada deverá prestar treinamento para uso do equipamento.
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Com o objetivo de ampliar e agilizar o atendimento de regularização documental de migrantes e refugiados, o Governo do Paraná e Polícia Federal assinaram ontem (11) um acordo de cooperação. A parceira viabiliza o funcionamento de um posto de atendimento da PF, em Curitiba, com atuação de servidores da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju).