Casinhas de abelhas espalhadas por Curitiba são dedicadas à continuidade das espécies nativas sem ferrão; projeto oferece cursos para quem deseja se tornar um guardião das espécies.
Por Fernanda Nardo
Para tornar mais conhecidas as abelhas sociais nativas sem ferrão, que não só se alimentam de néctar e pólen, como produzem mel e polinizam a vegetação, o Município de Curitiba dedica a elas o programa Jardins de Mel, que se expande pelas áreas verdes da cidade. As casinhas de abelhas são dedicadas à continuidade das espécies nativas sem ferrão. O diretor de estratégias de segurança alimentar da Prefeitura de Curitiba, Felipe Thiago de Jesus, destaca a importância das abelhas nativas ao meio ambiente.
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Com origem nos meliponários do Museu de História Natural Capão da Imbuia, os Jardins de Mel vêm se expandido pelas áreas verdes do Município de Curitiba. Já são mais de 100 jardins de mel pela cidade, que podem ser visitados pelo público, como o próprio Museu de História Natural Capão da Imbuia, o Zoológico Municipal de Curitiba, o Passeio Público, o Parque Barigui, o Jardim Botânico, além de hortas comunitárias e escolas da Rede Municipal de Ensino. As cinco espécies utilizadas são: guaraipo, manduri, mandaçaia, jataí, e mirim. As abelhas vivem em caixas de criação racional, colocadas dentro de revestimento que garante maior proteção e bem-estar dos insetos. Felipe reforça que as atividades desenvolvidas pelo projeto ressaltam a sensibilização sobre a importância das abelhas para o ecossistema.
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O projeto também oferece cursos de capacitação periodicamente, ministrados para os Guardiões das Abelhas sem Ferrão, o que contribui para a manutenção da cultura que vem desde os povos indígenas.
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Pra quem tem interesse em se tornar um guardião, basta acessar o site guia Curitiba e buscar por Fazenda Urbana de Curitiba. E quem quiser conhecer mais sobre as abelhas nativas, a exposição “Abelhas Nativas da Mata Atlântica” está em cartaz no jardim Botânico de Curitiba, na galeria quatro estações, até o dia 25 de julho.