Aumenta a captura de aranhas-marrom no Paraná para produção de soro antiveneno.
Por Marinna Prota
O Paraná registrou 2.973 acidentes envolvendo picadas de aranha marrom no estado no ano passado. Neste ano, já foram contabilizados 1.646 casos. O contato com o veneno da aranha pode provocar reações sérias levando a amputação de membros e a morte.
No entanto, há um antídoto que já é produzido e distribuído na rede pública de saúde. Segundo o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos do Paraná (CPPI), houve um aumento na captura de aranhas-marrons nos primeiros 15 dias deste mês. Foram levados aos laboratórios mais de 2.400 animais, um aumento de 20% em relação ao período usual.
Segundo o farmacêutico Erickson Moura, responsável pela equipe, com o veneno extraído de cerca de 45 mil aranhas-marrons capturadas ao longo do ano, é possível fabricar até 15 mil ampolas de antiveneno.
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As aranhas-marrons são levadas para os laboratórios, onde é extraído o veneno usado para fabricação do soro para atendimento a pessoas que sofrem picadas.
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A equipe de captura realizou o trabalho de campo nos municípios de Cambará, Andirá e Quatiguá, localizados no Norte Pioneiro do estado. O farmacêutico destaca ainda a importância do rigoroso processo de captura e extração do veneno.
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