Neste ano, o mês de junho foi o mais quente já registrado.
Por Fernanda Nardo
Dados divulgados pela Organização Meteorológica Mundial, OMM, mostra que mundo tem recordes históricos de calor na terra e nos mares. O levantamento aponta o junho mais quente já registrado, com temperaturas sem precedentes na superfície dos oceanos e a menor extensão de gelo já vista no mar da Antártida. Essas temperaturas recordes na terra e no oceano representam risco de impactos elevados nos ecossistemas e no meio ambiente, aponta a organização. Segundo o monitoramento, o Oceano Atlântico também quebrou recordes de calor. A organização afirmou que a temperatura na superfície do Atlântico Norte subiu 1,5°C acima da média histórica, um aquecimento considerado “sem precedentes”. O fenômeno climático El Niño, agora nos estágios iniciais de desenvolvimento, deve aumentar ainda mais o calor, tanto na superfície terrestre quanto nos mares, gerando temperaturas mais extremas e ondas de calor marinhas, aponta a entidade. Para chegar a um resultado mais definitivo sobre o estado do clima, a OMM utiliza comparações da temperatura média global diária, a partir de observações combinadas de satélites e simulações de modelos computacionais, reunidas em conjuntos de dados chamados de reanálises. A OMM destaca também que o calor é resultado de alterações profundas que estão acontecendo no sistema do planeta como resultado da mudança climática causada pelos seres humanos.