Os famosos “antes e depois” das cirurgias ganharam uma nova interpretação do Conselho de Ética
Por Marinna Prota
O Conselho Federal de Medicina (CFM) alterou a resolução sobre uma série de regras sobre publicidades feitas por médicos do Brasil. Entre elas está o famoso “antes e depois” de tratamentos – inclusive estéticos – utilizado por médicos para divulgar seus resultados.
A nova medida, que deve ser publicada no site do CFM, indica como deve e pode ser feito o uso de imagens de pacientes, propaganda sobre medicações ou métodos não comprovados cientificamente, caso da cloroquina utilizada durante a pandemia e outros recursos off label.
De acordo com Donizetti Giamberardino Filho, conselheiro pelo Paraná no CFM, a resolução se atualiza às novas condições impostas pelas mídias sociais, permitindo que os médicos mostrem seus consultórios, equipamentos e, com autorização, imagens dos pacientes, desde que com finalidade educativa e informativa.
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Segundo Donizerri, a resolução também aborda a questão das especialidades médicas, exigindo o registro de qualificação de especialista (RQE).
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O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Antônio Carlos Valezi, pontua o impacto causado principalmente para os cirurgiões que lidam com procedimentos reparadores e estéticos.
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O CFM apresentou as mudanças com base em estudos realizados durante três anos, além de consulta pública, que gerou mais de 2.600 sugestões de profissionais e associações médicas do país. Segundo o Conselho, as clínicas terão até o dia 11 de março de 2024 para se adaptar às novas regras. Depois da data, elas passam a ser obrigatórias