Interessado deve acessar a plataforma virtual ahoraeagora.org ou o aplicativo e solicitar o teste; não é preciso se identificar.
Por Fernanda Nardo
O Sul do país registrou 2.690 novos casos de HIV em 2022, sendo 770 só no Paraná, segundo maior número da região. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) de 2022 e reforçam a necessidade da sensibilização coletiva quanto à importância dos métodos de prevenção. A exposição ao vírus pode ocorrer por meio de relação sexual e a melhor forma de evitar é com o uso de preservativos. O Sistema Único de Saúde disponibiliza exames laboratoriais e testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o vírus em cerca de 30 minutos. Em Curitiba, por exemplo, são ofertados testes de HIV por autoatendimento na Rodoviária. O projeto é uma parceria da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Conforme a coordenadora municipal de DST/Aids e Hepatites Virais, Liza Bueno Rosso, para solicitar o autoteste, o interessado deve acessar a plataforma virtual www.ahoraeagora.org ou o aplicativo, disponível nas versões Android e IOs e preencher um questionário. Não é necessário identificação. Ela destaca que o diagnóstico é o primeiro passo para interromper o ciclo de transmissão, além de permitir ao paciente acesso ao tratamento gratuito.
SONORA
O HIV, quando não tratado, pode evoluir para aids, doença que afeta o funcionamento do sistema imunológico e pode levar à morte. As IST são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso preservativo com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão pode acontecer, ainda, com a utilização de materiais perfurocortantes contaminados e da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais. A coordenadora reforça que qualquer pessoa que se expõem ao risco deve fazer o teste.
SONORA