A diminuição dos níveis de estrogênio durante o climatério torna as mulheres mais suscetíveis à perda óssea, aumentando o risco de osteoporose, pontua especialista.
Por Fernanda Nardo
O climatério, conhecido como pré-menopausa, é uma fase natural da vida da mulher, marcada pela transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. Este processo, que geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos, está associado a diversas mudanças hormonais, sendo caracterizado pela redução dos níveis de estrogênio, hormônios vitais para a saúde óssea. Climatério e osteoporose andam juntas. A incidência da osteoporose pode variar de 14% a 29% em mulheres acima de 50 anos e chegar até 73% em mulheres acima de 80 anos. Após os 49 anos, com a queda na taxa do estrogênio, há perda de massa óssea num percentual que atinge cerca de 2 a 3% ao ano, como explica a ginecologista Parizza Ramos de Leu Sampaio.
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A osteoporose, uma condição silenciosa e progressiva, é específica pela fragilidade óssea decorrente da diminuição da massa óssea e das fibras da microarquitetura do osso. O enfraquecimento dos ossos pode levar a fraturas, especialmente nas regiões do quadril, coluna e punho. Essas complicações não apenas comprometem a qualidade de vida, mas também representam um desafio significativo para os sistemas de saúde. Por isso, ela fala sobre alguns fatores de risco.
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A prevenção e o manejo eficaz da osteoporose durante o climatério são fundamentais. As estratégias incluem a adoção de um estilo de vida saudável, além de terapias de equilíbrio hormonal, quando adequadas, são medidas importantes para preservar a saúde óssea, pontua a especialista.
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