No Brasil, foram registrados cerca de 900 mil casos no país, entre o ano de 2000 a junho de 2022.
Por Fernanda Nardo
À medida que o mês de dezembro se veste de vermelho, somos lembrados da importância de uma campanha vital: o Dezembro Vermelho. A ação marca uma a mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras IST (infecções sexualmente transmissíveis). Mais do que uma paleta de cores marcantes, esse período também é dedicado a desafiar os estigmas que circundam as pessoas vivendo com o HIV, promovendo a conscientização e a empatia. Em uma década, o número de mortes que tiveram como causa básica o HIV ou a Aids diminuiu 8,5%, registrando em 2022 quase 11 mil óbitos no país, segundo dados do Ministério da Saúde. Apesar dos tratamentos atuais, que permitem uma qualidade de vida normal, a representante da Articulação Nacional de Luta contra a Aids (ANAIDS), Carla Diana, destacou que a preocupação do movimento é o olhar que a sociedade ainda tem para os pacientes.
SONORA
O diretor da área de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Draurio Barreira, reforçou que o Brasil teve um grande avanço no diagnóstico e na prevenção. Mas, para ele, o atraso está no estigma e na discriminação.
SONORA
O tema foi discutido nessa semana pela Comissão de Saúde da Câmara para debater as políticas de combate a essas infecções, HIV/Aids e Hepatites Virais. Segundo o boletim epidemiológico de HIV/Aids de 2023, no Brasil, entre o ano de 2000 a junho de 2022, foram registrados cerca de 900 mil casos no país.