Repórter Bruna Alvares, sob supervisão de Alice Lima. Uma parceria AERP e Agência Escola UFPR
Com a pandemia da Covid-19, a necessidade de discutir e atualizar as formas de coleta e diagnóstico foi potencializada. Inclusive, para detectar outros vírus respiratórios, como o de Influenza A, que é o famoso vírus da gripe, e Ômicron, uma variante do coronavírus. Em busca de realizar testes mais precisos e menos incômodos, cientistas da Universidade Federal do Paraná chegaram a um método a partir de amostras de saliva, como explica a doutora em Genética e uma das autoras do estudo Jaqueline Carvalho de Oliveira.
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Apesar dos testes de saliva já terem sido utilizados para detectar Covid-19, não eram reconhecidos para outros vírus de doenças respiratórias. Nessa pesquisa, os autores analisaram o RT-PCR, que é o teste que usa o cotonete, para verificar a presença de Influenza A e Ômicron em amostras equivalentes de material nasal e autocoleta de saliva de 663 pessoas. O resultado comprovou que tanto a coleta de amostra nasal quanto a de saliva são eficientes para o diagnóstico de Ômicron e Influenza A, com alta sensibilidade e precisão.
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A pesquisa mostrou que o diagnóstico do vírus da Influenza pode ser realizado a partir de amostras de saliva, de forma semelhante às amostras coletadas por swab nasal. Atualmente, essa abordagem está sendo implementada no serviço de testagem da UFPR para diagnóstico de Covid-19 e influenza.
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