O Conselho Nacional de Justiça informou ter feito visitas ao sistema penitenciário do Paraná e fez críticas ao tratamento dado às mulheres presas no Estado. Das 1.424 detidas, há 726 em delegacias de polícia e 698 em penitenciárias. A crise de vagas para mulheres no sistema começou no final de 2016, quando o governo criou a Penitenciária Central do Estado-Unidade de Progressão no local onde funcionava a Penitenciária Central do Estado Feminina, e que depois da mudança foi desativada. Todas as mulheres que não puderam progredir de regime foram levadas à Penitenciária Feminina de Piraquara. Desde então a penitenciária, que tem oficialmente 370 vagas, opera acima da capacidade. Como o Estado tem só mais uma unidade para mulheres em regime fechado, o Centro de Reintegração Feminino, em Foz do Iguaçu, as mulheres tem sido mantido em delegacias, onde as condições são extremamente precárias. O Conselho Nacional de Justiça sugeriu que uma unidade nova em Piraquara seja destinada a mulheres, mas em princípio, não há esta previsão.