A doença tem cura e tratamento gratuito, mas ainda enfrenta estigma e desinformação.
Por Fernanda Nardo
O mês de janeiro é marcado por uma campanha de conscientização sobre a hanseníase, uma doença milenar que ainda persiste, apesar dos avanços na medicina. Trata-se de uma doença infecciosa transmitida pela bactéria mycobacterium leprae, conhecida como bacilo de Hansen. Embora curável, a hanseníase aparece de maneira endêmica em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Só no Paraná, foram registrados, no último ano, 415 novos casos. Por isso, neste período, conhecido como “Janeiro Roxo”, diversas iniciativas buscam informar a população sobre os sintomas, tratamento e prevenção dessa enfermidade que, embora tenha cura, enfrenta estigma e desinformação, como pontua a dermatologista, Kátia Sheylla Malta Purim.
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A transmissão da hanseníase ocorre pelo contato direto pessoa a pessoa, e é facilitada pelo convívio de doentes não tratados com outros indivíduos. Para ampliar a taxa de detecção, o Estado do Paraná oferta testes rápidos nas Regionais de Saúde para pessoas que estiveram em contato próximo e prolongado com casos confirmados. Conforme a médica, o período de incubação da doença pode levar até cinco anos. Ela destaca alguns sinais que merecem atenção.
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Segundo a médica, o objetivo principal do tratamento da hanseníase é a cura da infecção e a prevenção das incapacidades por meio da detecção precoce de casos.
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