Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Convênio com a ONU garante a inserção de refugiados e migrantes no Paraná há mais de dez anos

Por Comunicação. Publicado em 20/06/2024 às 10:45.

Convênio entre a UFPR e a ONU oportuniza o acompanhamento desde aulas na universidade, além de orientação psicológica e de saúde, atendimento jurídico-administrativo e auxílio em caso de violências.

Repórter Priscila Murr. Supervisão de Maíra Gioia – uma parceria Rede AERP de Notícias e Agência Escola UFPR.

Eles deixam seus locais de origem por situação de ameaça à vida, à liberdade, à segurança ou a seus direitos básicos como cidadãos. Muitos escolhem a capital paranaense para chamar de lar. Chegando a Curitiba, refugiados e migrantes encontram, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), acolhimento e integração social. Percebendo o número crescente de pessoas em situação de refúgio, a UFPR integra, desde 2013, a Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM), uma iniciativa regulada pela Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados (ACNUR), que visa à promoção da educação, pesquisa e extensão acadêmica voltada a essa população. O convênio entre a UFPR e a ONU oportuniza o acompanhamento acadêmico desde o registro na universidade, com as aulas de português, de produção de texto e de computação, além de orientação psicológica e de saúde, atendimento jurídico-administrativo e auxílio em caso de violências. Elaine Cristina Schmitt Ragnini, professora do departamento de psicologia da UFPR, faz parte do Programa Política Migratória e Universidade Brasileira (PMUB) desde 2014, e também coordena o Projeto Movimentos Migratórios e Psicologia (MOVE). Como uma das responsáveis pelas ações desenvolvidas na Sala 28 do Prédio Histórico da UFPR, ela fala da satisfação por receber os imigrantes:

SONORA

Mesmo que muitos refugiados acabem voltando a seu local de origem após concluir os estudos, a professora aponta para o desejo de continuidade do trabalho.

SONORA

A UFPR recebe cerca de mil refugiados e migrantes todos os anos e é referência nacional e internacional na política de inclusão desses grupos na universidade.