A OMS já reconhece a eficácia da hipnose clínica no controle da dor, no tratamento de doenças crônicas e em condições psicológicas e psicossomáticas
Por Flávia Consoli
O Setembro Amarelo tem desempenhado um papel importante na conscientização sobre a prevenção ao suicídio, além de destacar diversas formas de evitar que mais vidas sejam perdidas. Na área da saúde mental, várias terapias têm se mostrado eficazes no tratamento do sofrimento emocional, e a hipnoterapia é uma das promissoras. Em um cenário preocupante, onde a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tratamento de transtornos mentais e emocionais se torna urgente. Renê Skaraboto, psicólogo e hipnoterapeuta, enfatiza que a hipnoterapia vai além de ser apenas uma técnica: ela trata a raiz de problemas emocionais e traumas, oferecendo uma alternativa sem estigmas para quem lida com pensamentos suicidas
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De acordo com Skaraboto, a hipnoterapia atua no nível subconsciente, identificando e abordando as causas subjacentes dos comportamentos autodestrutivos. A OMS já reconhece a eficácia da hipnose no controle da dor, no tratamento de doenças crônicas e em condições psicológicas e psicossomáticas. No entanto, o especialista destaca a importância de tornar essa técnica mais conhecida, para que os pacientes compreendam como ela pode contribuir para a saúde mental
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O suicídio é um problema multifatorial, envolvendo componentes físicos, sociais e psicológicos. Nesse contexto, a hipnoterapia oferece uma nova perspectiva de vida ao ajudar o paciente a substituir comportamentos destrutivos por atitudes que favorecem a vida e o bem-estar. Combinando técnicas avançadas de psicologia e hipnose, ela traz esperança e uma chance real de recuperação para aqueles que enfrentam a escuridão da depressão e dos pensamentos suicidas.