A combinação de falta de chuva e calor extremo gera um sinal de alerta para as usinas hidrelétricas, fazendo com que o país possa enfrentar uma provável crise energética nos próximos meses
Por Flávia Consoli
O Brasil está passando pela maior seca da história em quase um século. Com a falta de chuva e o calor extremo, os reservatórios de água perdem volume e o consumo de energia elétrica aumenta, com o uso de ar-condicionado e ventiladores, por exemplo. Essa combinação gera um sinal de alerta para as usinas hidrelétricas, fazendo com que o país possa enfrentar uma provável crise energética nos próximos meses. Pensando nisso, o Governo Federal estuda o retorno do horário de verão para reduzir os impactos da crise hídrica sobre o sistema elétrico. Entretanto, especialistas ainda debatem sobre a real eficácia dessa estratégia. Alysson Nunes Diógenes, professor do Mestrado e Doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo explica sobre qual seria a real eficácia do horário de verão na economia de energia
SONORA
Segundo o especialista, hoje a alternativa para preservar a capacidade de produção de energia do país são as termelétricas, mas há um problema em relação às tarifas para o consumidor
SONORA
O Comitê de Monitoramento do setor elétrico realiza hoje, uma reunião extraordinária em que deve ser apresentado um plano de contingência para evitar apagões e garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica no país até 2026. Alysson Nunes esclarece sobre o plano de contingência atual
SONORA
O governo tem demonstrado preocupação com o assunto porque o Brasil passa pela pior seca dos últimos 94 anos e, com a chegada do verão, deve enfrentar picos mais altos de consumo.