A genética desempenha um papel crucial na forma como nosso corpo metaboliza os nutrientes, influenciando predisposições que afetam tanto a sensação de fome quanto as preferências alimentares
Por Flávia Consoli
Imagine ter um plano alimentar totalmente adaptado às necessidades específicas do seu corpo, baseado em algo tão único quanto o seu DNA. Embora saibamos que uma alimentação equilibrada é essencial para a saúde, a genética desempenha um papel fundamental na forma como processamos os nutrientes. Pesquisas recentes revelam que variantes em genes, como o FTO, podem influenciar o metabolismo, aumentando o risco de obesidade em algumas pessoas. A boa notícia é que ao conhecer seu perfil genético, é possível ajustar a alimentação de forma personalizada e eficiente. Falando sobre essa conexão entre genética e fome, o especialista Ricardo Di Lazzaro, médico doutor em genética e cofundador da Genera, explica como certas predisposições genéticas podem influenciar a sensação de fome e nossas preferências alimentares, impactando diretamente em nossas escolhas nutricionais
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Outro ponto crucial destacado por Di Lazzaro é a fome emocional, uma condição em que as emoções são frequentemente confundidas com a necessidade de comer. Compreender essa predisposição pode ser um passo importante para melhorar o controle alimentar e promover um estilo de vida mais saudável
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Testes genéticos oferecem informações detalhadas sobre a saúde metabólica por meio de uma simples coleta de saliva, que pode ser feita em casa. Estudos mostram que pessoas com determinadas variantes genéticas podem ter até 2,46 vezes mais chances de desenvolver obesidade se seguirem uma dieta rica em carboidratos. Com base nisso, ajustar a dieta de acordo com a genética se torna uma poderosa ferramenta para garantir uma vida mais equilibrada e saudável.