Apesar da concorrência e alta procura das universidades, alguns alunos acabam deixando a graduação antes de se formarem
Reportagem e produção Gustavo Beghetto, com a supervisão de Maíra Gioia – uma parceria Aerp e Agência Escola UFPR.
O ingresso em uma universidade pública é um sonho comum para uma grande parcela dos brasileiros. Todos anos, milhões de estudantes de todo o país se preparam para vestibulares e para o Exame Nacional do Ensino Médio com o objetivo de conquistar a tão desejada vaga no curso escolhido. Apesar da concorrência e alta procura das universidades, alguns alunos acabam deixando a graduação antes de se formarem, caracterizando a chamada evasão universitária. Se conseguir uma vaga é na maioria das vezes um caminho árduo, o que faria o estudante desistir do sonho depois de já ter superado as longas provas de seleção? A pedagoga Eliane Felisbino, doutora pela Universidade Federal do Paraná com uma tese que estuda a evasão na instituição, explica que o fenômeno se dá por causas variadas e complexas.
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Eliane desenvolveu a pesquisa intitulada “Infelizmente a Federal não é para todos com base em um questionário enviado a alunos que deixaram a UFPR sem se formar entre os anos de 1984 e 2020. Com as respostas, a pedagoga montou perfis dos estudantes, que, além de integrarem a tese, foram transformados em um livro que leva o mesmo nome, lançado no início deste mês de novembro.
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Segundo a pesquisadora, também por sua complexidade, a evasão não pode ser tratada como um problema de face única, e precisa ser estudada em recortes mais específicos para ser melhor entendida.
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