
Estudos indicam que temperaturas extremas podem alterar o ambiente intrauterino e afetar a saúde das crianças desde a gestação. Além disso, o calor excessivo pode ser mais grave para os bebês devido à sua vulnerabilidade
Por Flávia Consoli
As mudanças climáticas têm consequências sérias para a saúde das crianças, que começam antes mesmo do nascimento. Bebês no útero materno podem ser afetados por ondas de calor extremas, que alteram o ambiente intrauterino e comprometem seu desenvolvimento. Estudos apontam que o calor excessivo pode ser especialmente grave para os bebês, já que seus corpos ainda não têm plena capacidade de regular a temperatura. Além disso, as mudanças climáticas impactam a produção de alimentos, afetando diretamente a qualidade nutricional disponível para as crianças, como explica Gislayne Souza Nieto, professora do curso de Medicina da Universidade Positivo
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Outro risco significativo para as crianças está no aumento de eventos climáticos extremos, como enchentes e alagamentos. Esses fenômenos podem causar surtos de doenças infecciosas que têm grande impacto na saúde infantil. Crianças, com seu sistema imunológico ainda em desenvolvimento, estão mais expostas a essas doenças, o que as torna particularmente vulneráveis a essas condições
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É urgente que políticas públicas sejam implementadas para proteger as crianças e a população em geral, principalmente aquelas em situação de risco. A prevenção e a adoção de medidas para mitigar os impactos das mudanças climáticas são essenciais para garantir a saúde e o bem-estar das futuras gerações.