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Obesidade atinge um a cada três brasileiros: como enfrentar a doença com uma abordagem integrada e sustentável

Por Redação. Publicado em 13/05/2025 às 07:10.

Especialista alerta para a importância de uma abordagem mais ampla e personalizada, que inclua alimentação, atividade física, saúde mental e acompanhamento médico, já que a obesidade é um fator de risco para diversas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, e problemas cardiovasculares. Previsões indicam que até 2030, cerca de 1,5 bilhão de pessoas estarão vivendo  com obesidade

Por Flávia Consoli

Estima-se que aproximadamente um a cada três brasileiros (31% da população) vive com obesidade, segundo o Atlas Mundial da Obesidade 2025, divulgado em março pela Federação Mundial da Obesidade (World Obesity Federation – WOF). Esse cenário é preocupante, já que a doença é um fator de risco para diversas situações crônicas, como diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e até alguns tipos de câncer. Além disso, o uso de medicamentos para emagrecimento disparou no Brasil. Dados da IQVIA. empresa global que oferece serviços de pesquisa clínica, insights comerciais e inteligência em saúde, mostram que as vendas de medicamentos à base de liraglutida e semaglutida (como Ozempic, Saxenda e Wegovy) cresceram 663% entre 2018 e janeiro de 2024. Para o médico e diretor da Clínica Vie Saine, Rodrigo Brito, a solução para a obesidade vai além da perda rápida de peso e exige uma abordagem integrada

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O médico ressalta que a obesidade é multifatorial e fala sobre a importância de integrar saúde mental, alimentação e exercício. Dr. Rodrigo dá dicas pra quem está começando essa jornada a construir pequenas vitórias diárias, sem cair na armadilha da culpa e da autossabotagem

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Segundo Brito, é preciso mudar a forma como a sociedade enxerga a obesidade, tratando-a como uma condição de saúde, e não como uma questão de força de vontade ou fracasso pessoal

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As previsões indicam que, sem medidas eficazes, o número global de pessoas vivendo com obesidade pode ultrapassar 1,5 bilhão até 2030, reforçando a necessidade de uma abordagem integrada e sustentável para enfrentar o problema.