Francisco Beltrão/PR
Crédito: Roberto Dziura Jr/AEN Com mais de 21 mil entrevistas realizadas até agora, a pesquisa do Ipardes busca mapear as condições socioeconômicas dos paranaenses em 60 mil domicílios até junho
Por Flávia Consoli
Mais 131 municípios paranaenses recebem nesta semana os pesquisadores do Ipardes — Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social — para a continuidade da Pesquisa por Amostra de Domicílios, iniciativa inédita conduzida por um governo estadual no Brasil. Desde março, mais de 33 mil domicílios já foram visitados e cerca de 21 mil entrevistas realizadas em 139 cidades. Ao todo, o estudo pretende alcançar 60 mil residências em todas as regiões do estado. Nos casos em que os moradores não são encontrados, os entrevistadores retornam por até três vezes e deixam um aviso com instruções para reagendamento. Segundo o presidente do Ipardes, Jorge Callado, o levantamento é uma ferramenta essencial para entender melhor a realidade da população paranaense
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O diferencial dessa pesquisa está na amplitude e profundidade. Ela é três vezes maior que a tradicional PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), feita pelo IBGE, que realiza cerca de 20 mil entrevistas no Paraná. Os dados devem ser disponibilizados ainda neste ano em um painel interativo no site do Ipardes. Jorge Callado reforça que as informações coletadas vão alimentar um banco robusto de indicadores
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A pesquisa conta com recursos do Fundo Paraná, gerido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e tem garantia de sigilo — as informações são protegidas pela LGPD e usadas exclusivamente para fins estatísticos.