
Embora muitas vezes pouco conhecido, o ceratocone geralmente se manifesta entre os 10 e 20 anos de idade, com os primeiros sinais surgindo com mais frequência na puberdade, o que torna essencial a atenção de pais e responsáveis a queixas visuais nessa fase da vida.
Estudos indicam que a incidência da doença varia entre 1 a 4 em cada 1.000 pessoas, mas dados mais recentes apontam uma possível subnotificação, sugerindo que a prevalência pode ser ainda maior com o avanço das tecnologias de diagnóstico. No Junho Violeta — mês de conscientização sobre o ceratocone — o Fala Doutor conversa com a médica oftalmologista Pérola Grupenmacher Iankilevich, responsável pelo Serviço de Oftalmologia do Hospital Pequeno Príncipe, referência nacional em saúde infantojuvenil. Ela explica os principais fatores de risco, os sinais de alerta e a importância do diagnóstico e tratamento precoces para garantir a qualidade de vida de crianças e adolescentes.
A coluna Fala Doutor é uma parceria entre a AERP e o Hospital Pequeno Príncipe