Torcida organizada do Coritiba volta a ser banida do estádio após novos incidentes
Justiça avalia terreno do Pinheirão em R$ 132 milhões e supera oferta do governo
Com Marinna Prota
A torcida organizada Império Alviverde está novamente proibida de frequentar estádios por seis meses. A decisão, publicada pela 19ª Vara Cível de Curitiba após pedido do Ministério Público do Paraná, foi motivada por confusões registradas no Athletiba de janeiro deste ano, incluindo tumultos, deslocamento não autorizado e uso de faixa provocativa no Couto Pereira.
Cerca de 1.800 associados estão afetados e não poderão acessar eventos esportivos em todo o território nacional, com ou sem identificação da torcida. A Justiça exige ainda a lista completa dos membros da organizada. A punição é uma extensão da decisão anterior, relacionada a brigas em 2023.
A organizada criticou a decisão e afirmou que irá recorrer, classificando a medida como desproporcional e baseada em fatos sem comprovação de responsabilidade direta da torcida.
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A disputa pela desapropriação do terreno do antigo Estádio Pinheirão, em Curitiba, ganhou novo capítulo com a conclusão de uma perícia judicial. O laudo técnico definiu o valor do terreno de 124 mil m² em R$ 132 milhões, mais que o dobro dos quase R$ 65 milhões ofertados pelo Governo do Paraná.
O espaço, atualmente sem uso, está nos planos do estado para receber um centro de convenções com arena multiuso, centro de exposições para até 25 mil pessoas, hotel e setor comercial. A Procuradoria-Geral do Estado ainda vai analisar a nova avaliação e não há decisão final sobre o valor da desapropriação.
O empresário João Destro, atual dono do terreno, pede R$ 358 milhões. O local está abandonado desde 2007 e foi arrematado em leilão por ele em 2012. A área abrigou jogos de Athletico, Coritiba e Paraná Clube em décadas anteriores, além de jogos da Seleção Brasileira.