
Unidade em Curitiba vai produzir até 100 milhões de ovos de Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia por semana, fortalecendo estratégias nacionais de controle de arboviroses
Por Flávia Consoli
Foi inaugurada no último sábado, dia 19, no Parque Tecnológico da Saúde do Governo do Paraná, em Curitiba, a maior biofábrica do mundo de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, conhecidos como Wolbitos. A unidade vai ampliar a produção em larga escala desses mosquitos utilizados no controle biológico de vetores da Dengue, Zika e Chikungunya. O método Wolbachia, desenvolvido e aplicado no Brasil pela Fiocruz, já faz parte das estratégias nacionais de combate às arboviroses do Ministério da Saúde desde 2024. A nova biofábrica tem capacidade estimada para produzir até 100 milhões de ovos de mosquitos por semana, priorizando municípios com alto risco de transmissão dessas doenças. De acordo com Eduardo Marafon, diretor-presidente do Tecpar, a escolha do Paraná para abrigar a biofábrica reforça o compromisso do Estado com soluções inovadoras em saúde pública
SONORA
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o pioneirismo da iniciativa e a importância de integrar essa tecnologia às ações de enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
SONORA
A operação da biofábrica fortalece o plano de combate à Dengue, Chikungunya e Zika, unindo inovação científica e prevenção em larga escala.