
Após a morte da cantora Preta Gil, vítima de um cancere intestino, especialistas reforçam a importância da prevenção e do acompanhamento médico
Por Flávia Consoli
A morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, no último domingo (20), após uma luta pública contra o câncer colorretal, trouxe novamente à tona a necessidade de falar sobre prevenção, diagnóstico precoce e evolução no tratamento da doença. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer colorretal é o segundo tipo mais frequente entre homens e mulheres no Brasil, com estimativa de mais de 45 mil novos casos por ano. Para esclarecer dúvidas da população e alertar sobre os cuidados necessários, o oncologista clínico Marciano Anghinoni, do Centro de Oncologia do Paraná (COP), fala sobre os fatores de risco, sinais de alerta e avanços no combate à doença
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A detecção precoce é fundamental. Estudos mostram que quando identificado nos estágios iniciais, as chances de cura podem ultrapassar 90%. Por isso, exames como a colonoscopia são recomendados para toda a população , e ainda mais em casos de histórico familiar ou sintomas persistentes como alterações no hábito intestinal e presença de sangue nas fezes. Além do diagnóstico rápido, o tratamento também evoluiu de forma significativa, como ressalta Dr. Anghinoni
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Falar sobre o câncer colorretal é fundamental para reduzir o estigma, ampliar o acesso à informação e incentivar hábitos de vida saudáveis, acompanhamento médico e adesão aos exames de rotina — atitudes que podem salvar milhares de vidas todos os anos.